sábado, 7 de agosto de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

"um homem de letras"

"Muita gente demorou a entender que as letras aparentemente independentes, avulsas, soltas no espaço, formavam na verdade frases, ensaios, poemas e prosas. e que a disposição dos caracteres e a diferença de formas e de tamanhos faziam todo o sentido. Não me deram crédito. A começar por você. Mesmo assim eu escrevi. Prosa, poesia e ensaio. Na minha língua que você não podia ler. Uma língua simples e indecifrável - sem necessidade de nenhuma pedra de Roseta -, cujo sentido estivesse bem aí, diante dos olhos. E tampouco estivesse. Uma língua pra escrever o que não se entende."

Um homem de letras - Bernardo Carvalho

terça-feira, 29 de junho de 2010

Por um fio

A exposição Por um fio está sendo montada em Lisboa, na Praça das Amoreiras, por um grupo de artistas que me pediram para fazer a curadoria. Aqui vão os trabalhos que serão expostos e o pequeno texto que escrevi:



Por um fio é nome de filme de suspense, de livro sobre doentes terminais, de poesia, de blog, ... A expressão é sempre usada para indicar um estado de alerta, um momento delicado onde algo pode se transformar.

Na exposição Por um Fio, encontramos um fio temporal, que ora indica um instante destacado da fluidez do tempo, tão característico da fotografia, no qual o botão disparador não poderia ser apertado em outro momento, ora se expande criando um tempo elástico onde a luz passeia desenhando pelos fotogramas.

Há, ainda, um outro fio também, um fio mais material, mais palpável: um fio-varal. É um fio que sustenta coisas do mundo, que abriga objetos e cores. Esse fio-varal sustenta imagens que apontam para ele mesmo.

Paricipam da exposição, na ordem das fotos, Daniel Chiacos, Silvio Moréia, Tatiana Guinle, Kelly Lima, Henrique Andrade, Ana Rodrigues, Stella Mello, Fred Pacífico e Karin Lerner.
No final de um dia de trabalho, me lembrei de Moholy-Nagy e Geraldo de Barros. Grandes mestres!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Passeios

Linha branca desenhando pássaros em papel vegetal.

O nome é Passeios.

Também fez parte da exposição Alices, Casa Um, maio de 2010.

Casinhas

foto de marco Rodrigues

Essas fotos são de um dos trabalhos da exposição Alices, coletiva que participei na Casa Um, em maio desse ano. Trata-se de uma instalação chamada "Casinhas". São vários objetos construídos em arame e entretela, com dimensões variadas, suspensos por fios de nylon.

 foto minha

Ventania

 Tem coisa melhor que vento nos cabelos?



Pouso

Em repouso...
Pouso é como chamei esses objetos/desenhos feitos com alfinetes em foam board. Em conversa com Marcos Bonisson...
 
MB: O material "alfinete" parece ser recorrente em algum de seus trabalhos. Que "acunpuntura" é esta ???

CT: Eu gosto de alfinetes. Eles mapeiam, prendem, soltam, delimitam, consertam. Alfinetes são simples, elegantes, e eficientes, na maioria das vezes. Acho que eu os uso para desenhar, criar linhas, mas, além disso, eles “ferem”. Na acunpuntura, as agulhas são usadas pra liberar tensões, depois de retiradas. Eu não retiro os alfinetes. Deixo-os ali, demarcando territórios, criando tensões.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Procurando Baldessari

"Procurando Baldessari" foi feito numa viagem de carro ao sertão de Pernambuco, em 2004. Olhando essas bolas laranjas no ar, eu não parava de lembrar de um trabalho de John Baldessari chamado "Throwing four balls in the air to get a square (best of thirty-six tries).

Pedaços de Céu

 


 




Pedaços do Céu é o nome desse trabalho. 
São fotos onde eu retiro, corto um pequeno pedaço, na tentativa de ver o que há por trás do céu.